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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2025

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Câncer de próstata: atendimento sobe 32% em homens com até 49 anos

Aumento no número de tratamentos para câncer de próstata na faixa etária mais jovem, entre 2020 e 2024, está relacionado à maior conscientização e procura por atendimento médico.

Notícias de Porto Velho
Por Notícias de Porto Velho
Câncer de próstata: atendimento sobe 32% em homens com até 49 anos
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O número de atendimentos para tratar câncer de próstata entre homens com até 49 anos aumentou 32% no Brasil no período de 2020 a 2024. Foram registradas 2,5 mil assistências em 2020 e 3,3 mil em 2024, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Embora a doença preocupe principalmente homens com 65 anos ou mais, a população masculina mais jovem também tem sido afetada.

Entre os procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nessa faixa etária, a maioria correspondeu à quimioterapia (cerca de 84% a 85%), seguida por cirurgias oncológicas (10% a 12%) e radioterapia (3% a 4%). A reportagem é de Flávia Albuquerque.

Conscientização e diagnóstico precoce

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O urologista Rafael Ambar explicou que o aumento no número de tratamentos está relacionado à maior procura por atendimento e não necessariamente a um crescimento na quantidade de casos. Essa mudança de comportamento é reflexo da ampliação da rede de assistência e da conscientização sobre a doença.

“Os homens mais jovens têm se mostrado mais interessados em cuidar da saúde e realizar acompanhamento urológico. Essa mudança de comportamento é influenciada pela facilidade atual do acesso à informação, aumento da expectativa de vida e desejo de um envelhecimento saudável. Também existe um movimento interessante, apesar de discreto, de diminuição do preconceito relacionado às visitas ao urologista”, afirmou o médico.

 

Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem 90% de chance de cura. Nas fases iniciais, a doença é assintomática, mas em estágios avançados pode causar dificuldade para urinar, jato fraco, presença de sangue na urina ou sêmen, além de dores na pelve, quadris e costas.

Fatores de risco e acompanhamento

O surgimento do problema está associado a fatores como o envelhecimento do corpo, predisposição genética, obesidade, tabagismo e sedentarismo. O diagnóstico é feito a partir de exames de rastreio, como o de sangue para identificar o Antígeno Prostático Específico (PSA) e o exame de toque retal.

O médico recomenda que o acompanhamento seja feito anualmente a partir dos 40 anos para homens com casos da doença na família, e a partir dos 50 anos para a população em geral. O câncer de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

FONTE/CRÉDITOS: GZ RONDONIENSE
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