O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (9/10) que a guerra na Faixa de Gaza chegou ao fim, após um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. A declaração ocorre após intensas negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Qatar.
De acordo com informações oficiais, o acordo de paz prevê a libertação de reféns israelenses, a retirada parcial das tropas israelenses de Gaza e trocas de prisioneiros palestinos. A trégua deverá entrar em vigor nos próximos dias, após ratificação por parte do governo israelense.
Durante reunião com seu gabinete, Trump classificou o desfecho como “um marco histórico” e afirmou que o entendimento garante um período de “paz duradoura” na região.
“Acabamos a guerra em Gaza e criamos um momento de alívio para milhões de pessoas”, declarou o presidente norte-americano.
Apesar do anúncio, especialistas em política internacional avaliam que o acordo representa apenas o primeiro passo para a pacificação total. Pontos sensíveis, como a desmilitarização do Hamas, o futuro governo de Gaza e a reconstrução humanitária da região, ainda não foram totalmente definidos.
A comunidade internacional reagiu positivamente ao anúncio, destacando o papel da diplomacia para pôr fim a um conflito que já deixou dezenas de milhares de mortos desde outubro de 2023, além de uma grave crise humanitária.
O governo norte-americano deve manter um grupo de monitoramento na região para garantir o cumprimento das cláusulas do cessar-fogo e evitar novas escaladas de violência.
Com o anúncio, Donald Trump tenta consolidar sua imagem como mediador global em um dos conflitos mais longos e complexos do Oriente Médio, embora o sucesso definitivo do acordo ainda dependa da estabilidade política e militar na região.
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