São Paulo (SP), 10 de outubro de 2025 — A Terra Indígena Munduruku, localizada no estado do Pará, voltou a figurar entre as áreas mais afetadas pelo desmatamento na Amazônia, após registrar aumento das ocorrências entre abril e junho de 2025. O território havia saído do ranking das terras indígenas mais pressionadas após uma operação de desintrusão concluída em janeiro, mas os dados recentes do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram uma nova alta na devastação.
De acordo com o relatório “Ameaça e Pressão de Desmatamento em Áreas Protegidas”, a TI Munduruku foi a terra indígena com maior número de ocorrências de desmatamento no segundo trimestre do ano, com seis células impactadas. A pesquisadora do Imazon Bianca Santos destacou que os resultados evidenciam a necessidade de fiscalização contínua e presença permanente do Estado.
“Para gerar um efeito duradouro, é importante fortalecer a presença do Estado e envolver as próprias comunidades indígenas nas estratégias de preservação. Além disso, é essencial assegurar que os responsáveis por esses crimes sejam responsabilizados”, afirmou Bianca em nota.
O levantamento do Imazon divide a Amazônia Legal em células de 10×10 quilômetros, identificando tanto as áreas pressionadas (com derrubada dentro dos limites) quanto as ameaçadas (com desmatamento em um raio de até 10 km ao redor). Essa metodologia permite antecipar riscos e orientar ações preventivas.
No mesmo relatório, a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, também no Pará, liderou entre as unidades de conservação mais pressionadas, com 15 células desmatadas. Já o estado do Amazonas concentrou as áreas mais ameaçadas, com destaque para o Parque Nacional Mapinguari (AM/RO) e a Resex Chico Mendes, ambos com 21 células de desmatamento.
Entre os territórios indígenas, o mais ameaçado — com maior devastação no entorno — foi a Terra Indígena Jacareúba/Katawixi, no Amazonas, que registrou dez células afetadas. O relatório alerta que a derrubada nas zonas de amortecimento representa um risco crescente de avanço do desmatamento sobre áreas oficialmente protegidas.
São Paulo (SP), 10 de outubro de 2025 — A Terra Indígena Munduruku, localizada no estado do Pará, voltou a figurar entre as áreas mais afetadas pelo desmatamento na Amazônia, após registrar aumento das ocorrências entre abril e junho de 2025. O território havia saído do ranking das terras indígenas mais pressionadas após uma operação de desintrusão concluída em janeiro, mas os dados recentes do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram uma nova alta na devastação.
De acordo com o relatório “Ameaça e Pressão de Desmatamento em Áreas Protegidas”, a TI Munduruku foi a terra indígena com maior número de ocorrências de desmatamento no segundo trimestre do ano, com seis células impactadas. A pesquisadora do Imazon Bianca Santos destacou que os resultados evidenciam a necessidade de fiscalização contínua e presença permanente do Estado.
“Para gerar um efeito duradouro, é importante fortalecer a presença do Estado e envolver as próprias comunidades indígenas nas estratégias de preservação. Além disso, é essencial assegurar que os responsáveis por esses crimes sejam responsabilizados”, afirmou Bianca em nota.
O levantamento do Imazon divide a Amazônia Legal em células de 10×10 quilômetros, identificando tanto as áreas pressionadas (com derrubada dentro dos limites) quanto as ameaçadas (com desmatamento em um raio de até 10 km ao redor). Essa metodologia permite antecipar riscos e orientar ações preventivas.
No mesmo relatório, a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, também no Pará, liderou entre as unidades de conservação mais pressionadas, com 15 células desmatadas. Já o estado do Amazonas concentrou as áreas mais ameaçadas, com destaque para o Parque Nacional Mapinguari (AM/RO) e a Resex Chico Mendes, ambos com 21 células de desmatamento.
Entre os territórios indígenas, o mais ameaçado — com maior devastação no entorno — foi a Terra Indígena Jacareúba/Katawixi, no Amazonas, que registrou dez células afetadas. O relatório alerta que a derrubada nas zonas de amortecimento representa um risco crescente de avanço do desmatamento sobre áreas oficialmente protegidas.
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