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Terça-feira, 18 de Novembro de 2025

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Próximos passos na Câmara podem culminar em cassação de Eduardo Bolsonaro

Conselho de Ética define relator e inicia processo; eventual decisão vai ao plenário após recursos

Notícias de Porto Velho
Por Notícias de Porto Velho
Próximos passos na Câmara podem culminar em cassação de Eduardo Bolsonaro
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, recentemente, processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na última sexta-feira (26/9), o presidente do colegiado designou o deputado Marcelo Freitas (União Brasil-AP) como relator da ação.

O processo teve origem em representação apresentada pelo PT, que acusa Eduardo Bolsonaro de atuar nos Estados Unidos em defesa de sanções norte-americanas e contra a soberania nacional — o que, segundo os titulares da queixa, configuraria quebra de decoro parlamentar. A acusação também afirma que ele utilizou imunidade parlamentar para atacar instituições nacionais.

Além disso, há uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que aponta que Eduardo Bolsonaro e um influenciador estariam articulando ações no exterior para pressionar autoridades brasileiras, incluindo magistrados. Conforme o Supremo Tribunal Federal, ambos têm prazo para apresentar defesa prévia.

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De acordo com o regimento interno da Câmara, o processo seguirá com os seguintes marcos:

  • Notificação ao deputado para apresentar defesa escrita.

  • O relator terá até 40 dias úteis para instruir o processo e outros 10 dias úteis para emitir parecer final, que pode sugerir censura, penalidade ou absolvição.

  • O parecer passará por votação entre os membros do Conselho de Ética.

  • Caso seja aplicada penalidade, o deputado poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que terá prazo de cinco dias úteis para votar o recurso.

  • Se a cassação for mantida, o caso seguirá ao plenário da Câmara, onde será necessária maioria absoluta (no mínimo 257 votos) para a perda de mandato.

  • O regimento prevê que todo o processo, desde a instauração no Conselho de Ética até eventual deliberação no plenário, deve obedecer prazo máximo de 90 dias úteis.

  • Ainda está em análise se as ausências acumuladas de Eduardo Bolsonaro nas sessões ordinárias, que poderiam configurar outra causa para cassação, serão consideradas no processo.

    FONTE/CRÉDITOS: Admin User
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