Uma recente sondagem realizada pela Genial / Quaest revela que a maioria dos brasileiros defende a ideia de enquadrar as facções criminosas como organizações terroristas, com base em marcos jurídicos normalmente reservados ao terrorismo.
A pesquisa foi feita logo após a megaoperação policial que resultou na morte de 121 pessoas, fato que catalisou o debate sobre o poder das facções no país e a reação do Estado.
Entre os pontos centrais levantados estão:
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A percepção de que as facções atuam de forma organizada, violenta e com impacto coletivo, o que justifica a aplicação de legislação mais severa.
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O apoio majoritário da população para que atos praticados por grupos como essas redes tenham enquadramento semelhante ao de ataques terroristas.
O resultado da pesquisa traz à tona um cen ário de pressão popular por medidas mais duras no combate ao crime organizado, concomitantemente ao debate sobre garantias constitucionais, direitos humanos e o papel do Estado no uso da força.
O tema deve ganhar repercussão nos próximos meses, sobretudo em fóruns legislativos, judiciais e no âmbito da segurança pública federal e estadual.
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